Variedade de uva, terroir, safra, rótulo, taça, temperatura ideal, lote... palavras que podem soar comuns para muitos especialistas em vinho e espumante, também podem gerar muitas dúvidas em quem está começando a desbravar mais sobre as boas práticas do mundo do vinho!
Cada vez mais, o conceito de versatilidade é associado ao consumo de vinhos e espumantes, o que torna as experiências de consumo muito mais democráticas, leves e pessoais. Porque afinal, o que importa mesmo, é a sensação única que a degustação de bons rótulos pode causar em você.
Hoje vamos descobrir mais sobre as boas práticas do mundo do vinho para quem está começando a embarcar nessa deliciosa e profunda aventura! Um recado importante: ao ingressar no mundo do vinho, você iniciará uma jornada apaixonante que promete te levar para uma viagem aos mais diversos cantos do mundo. Tudo isso por meio de uma (ou várias) taças de vinho!
Conheça 6 mitos e verdades sobre o vinho.
O que é e como funciona uma degustação de vinho?
A expressão ‘degustar vinhos’ é bastante usada para definir a ingestão da bebida com um paladar mais intimista. Ou seja: há um contato mais próximo e profundo com o vinho! A degustação de um rótulo pode acontecer de forma profissional guiada por especialistas, como enólogos ou sommeliers, que costuma acontecer em restaurantes, adegas ou vinícolas.
E que tal degustar um bom rótulo na sua casa seguindo as etapas sugeridas por profissionais?
Como servir o vinho na taça?
Está em dúvida de como começar sua degustação de vinhos? Vamos para uma dica básica e que te ajudará a não cometer erros e nem desperdiçar bebida ao servir para os convidados!
Aproveite para saber qual a temperatura ideal do vinho?
As medidas indicadas para cada bebida são:
- Vinho tinto: complete apenas 1/3 da taça com a bebida.
- Vinho branco: preencha um pouquinho mais. Neste caso, pode ser ½ da taça com a bebida.
- Espumante: aqui a taça fica mais completa! Sirva 2/3 de espumante e não esqueça de brindar antes de consumir, para tornar o momento ainda mais mágico.
Como degustar um vinho em três etapas
Chegou a hora de degustar vinhos em casa e você quer agradar aos convidados, certo? Então, fique atento aos três processos que envolvem a degustação de vinho e explore ao máximo cada rótulo!
Conheça também os vários tipos de taças de vinho.
Análise olfativa: sabe por que o vinho pode ser sentido pelo olfato também? O aroma dos vinhos é marcante e pode definir ainda mais como será a sua sensação de apreciação durante a degustação.
Há aromas primários (que provêm de uvas como chardonnay, com aroma de pera e maçã, e pinot noir, com aroma de framboesa e amora). Nos aromas secundários, há a presença olfativa do processo de fermentação, como aromas de leveduras, pão, brioche, manteiga, iogurte, banana, entre outros. No caso de aromas terciários, estão presentes os resultados da fase de envelhecimento e de maturação dos vinhos, também conhecido como bouquet. São os aromas de baunilha, coco, cedro e frutas em compotas.
Uma dica prática para quem está ingressando no mundo do vinho: quanto maior for a quantidade de aromas na bebida, mais intensa ela é! Isso não significa que o vinho será mais ou menos delicioso – mas sim que irá interferir na degustação de acordo com seu gosto pessoal!
Análise gustativa: vamos para a parte mais gostosa da degustação de vinho? Agora que já sentimos o aroma da bebida, causando um efeito importante no nosso nariz, é hora de o paladar entrar em ação. E lembre-se: não pule nenhuma etapa da degustação, já que sentir o gosto da bebida fica ainda melhor quando notamos também os aromas!
Que tal aprender um pouco mais sobre corpo do vinho?
Na análise gustativa, é possível sentir a acidez do vinho na lateral da língua – há chances de você começar a salivar quando consumir um vinho considerado ‘bom em acidez’. Você poderá também sentir a doçura do exemplar: ele é seco, semi-sec ou suave? Cada variedade leva uma determinada concentração de açúcar e isso é determinante para identificar o quão doce aquele vinho pode ser. O amargor do vinho também pode ser identificado no final da língua, o que é mais comum de acontecer em vinhos tintos, em função da madeira e dos taninos.
Para quem deseja se aprofundar nesse universo – 10 filmes sobre vinho
E quais tipos de vinhos posso servir para meus amigos?
Já sabemos qual é a indicação exata para servir o vinho e espumante na taça, e como degustar os rótulos de forma completa, não é? E que tal partirmos agora para a hora de decidir quais rótulos você pode servir em uma janta para impressionar os convidados?
Veja também qual o melhor espumante para cada ocasião
Espumante para brindar
Símbolo de brindes e momentos especiais, o espumante caiu de vez no gosto dos brasileiros. A Salton é a marca número 1 do Brasil e líder do mercado nacional de espumantes há mais de 15 anos!
Conforme a sua quantidade de açúcar residual, os espumantes podem ser classificados em 5 categorias:
Nature: Esse tipo é considerado o espumante mais seco de todos. A categoria normalmente contém até 3 gramas de açúcar por litro apenas. Os exemplares dessa categoria normalmente são produzidos com uvas Pinot Noir e Chardonnay.
Extra-Brut: Esse tipo de espumante também é considerado bem seco. Os exemplares Extra-Brut contam com uma concentração de açúcar que varia entre 3,1 e 8 gramas por litro.
Brut: Os espumantes dessa categoria têm concentração de açúcar que varia entre 8,1 e 15 gramas por litro. É ideal para quem gosta de espumantes não tão doces, pois além de extremamente versátil, o Brut tem um final ainda seco.
Demi-Sec: Chamado também de "meio seco", o demi-sec pode variar bastante na quantidade de teor de açúcar. Em geral, os exemplares dessa categoria têm entre 20,1 e 60 gramas de açúcar residual por litro.
Moscatel: Essa categoria é a preferida de quem gosta de espumantes mais doces. O exemplar Moscatel tem concentração residual de açúcar superior a 60 gramas por litro. Isso mesmo: seu dulçor é bem perceptível.
Dica: A Linha Salton Ouro tem diversos rótulos com fácil harmonização e excelente custo-benefício.
Saiba mais sobre os tipos de espumante!
Vinho branco para leveza
Uma sugestão infalível para impressionar os convidados é um rótulo de vinho branco!
O vinho branco é um estilo que apresenta versões bem distintas, o que torna essa classificação bem versátil. Podemos encontrar exemplares elaborados com uvas brancas, uvas tintas, com diferentes níveis de açúcar residual.
Um vinho tinto complexo
Aposte em um vinho tinto encorpado para tornar a experiência ainda mais clássica! Existem exemplares jovens e aromáticos, em que a passagem pelo carvalho é breve ou praticamente inexistente. E existem também os vinhos de guarda, em que o processo de maturação é mais complexo e intenso.
E qual a ordem que devo servir estes vinhos?
Se for servir mais de um exemplar, tente seguir esta ordem: inicie pelos espumantes, siga com rótulo branco. A sequência pode continuar com rótulos rosés e, para encerrar, aposte no vinho tinto!
Ficou claro algumas das boas práticas do mundo do vinho? Então comece a praticar esse passo a passo. Aos poucos, você não só se familiariza com o universo da bebida, como também aprimora suas percepções sensoriais. Aproveite e confira também outros termos do universo do vinho que você precisa conhecer!